terça-feira, 26 de abril de 2011

Juros da divida publica batem novos máximos

A 2 e a 5 Anos. Novo record!

Segundo o jornal online “Correio da Manhã”, os juros exigidos pelos investidores para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois e a cinco anos estão esta terça-feira em máximos históricos no mercado secundário, ultrapassando a barreira dos 11,4%!.

Segundo o mesmo Jornal diário, pelas 09h11 desta terça-feira 26 de Abril de 2011, os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos transaccionavam, em média, nos 11,467 por cento, acima dos 11,466 por cento de segunda-feira, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.

O 'spread' face à dívida portuguesa neste prazo atingiu hoje o máximo histórico de 973,2 pontos base!

Máximos históricos também para os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana a cinco que negociavam, em média, nos 11,498 por cento, face aos 11,493 por cento a que negociavam na passada segunda-feira, com um 'spread' de 888,6 pontos base. Já os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos negociavam, em média, nos 9,493 por cento, ligeiramente abaixo dos 9,500 por cento registados na segunda-feira.

No sábado, o Instituto Nacional de Estatística (IN) voltou a rever em alta o défice de 2010 para 9,1 por cento do PIB, um valor longe do objectivo traçado pelo Governo para esse ano, de 7,3 por cento. Em causa estiveram alterações na forma de contabilização de três investimentos realizados mediante Parcerias Público-Privadas (PPP): as concessões SCUT do Norte Litoral, Costa de Prata e Túnel do Marão.

O Eurostat já validou esta terça-feira o défice orçamental português de 2010 transmitido pelo INE fixando-o em 9,1 por cento do PIB.

Este é o Estado da Nação:

domingo, 24 de abril de 2011

Espaço ASSURFINANCE e MULTIBANCO em Picassinos.

Espaço ASSURFINANCE e MULTIBANCO em Picassinos.

É absolutamente incrível, as coisas que já nos chegaram ao ouvido, em relação ao fim da Caixa Multibanco (ATM) que tivemos em funcionamento nas instalações onde tínhamos a nossa agência de Assurfinance. A Caixa Multibanco esteve em funcionamento desde 28 de Novembro de 2008, até ao fim parte da manhã do dia 21 de Abril de 2011.

Não há dúvida que algumas Pessoas em Picassinos, tem uma capacidade criativa e imaginativa incalculável!

A instalação do ATM foi um serviço planeado com a vertente da nossa contribuição social no meio onde passamos a viver e onde nos estabelecemos na prestação de serviços de assurfinance (Seguros e Promoção do Banco). Por inerência o ATM tinha a natural consequência de captação de novos Clientes, quer para a área Bancária mas essencialmente para a actividade Seguradora, quer fosse pela resposta as naturais perguntas dos utilizadores, como até na explicação do seu funcionamento em algumas operações específicas. Esta última vertente nunca se veio a realizar em virtude de pessoas estranhas aos nossos serviços abusivamente terem entendido que a formação e informação dos utentes da ATM a elas competiam, (talvez porque o seu estabelecimento era mais antigo que o nosso). Evidentemente que denotando uma enorme falta de respeito e de educação. Porém os custos referentes ao ATM, tais como a ocupação do espaço, o consumo de energia eléctrica e dos custos da segurança eram por nós suportados na sua íntegra.

Após um período de 2 anos, e não se ter verificado os pressupostos números do plano de viabilidade económica, nomeadamente a captação de Clientes no referido espaço de Assurfinance, decidimos que não deveria ser o nosso esforço nem o resultado das receitas obtidas dos nossos clientes espalhados por todo o país que deveria custear a manutenção do Espaço Assurfinance e em particular da ATM em Picassinos.

Na nossa decisão pesou fortemente os outros factores que passamos a recordar e que já havíamos manifestado por várias vezes e de diversas formas.

Cansamos de limpar e de pedir para limpar a urina que faziam no canto da parede junto a entrada das Instalações e do ATM. Cansamos de apanhar e mandar apanhar os papéis do chão, até dentro da nossa Caixa do Correio colocavam papeis amarrotados! Cansamos destas atitudes de falta de respeito e civismo que continuamente mantinham para connosco. Cansamos de ouvir críticas destrutivas: Porque a Caixa do Multibanco era baixo; porque a tarde o teclado e o ecrã do ATM estava virado para o sol, Porque se acabava o Dinheiro; Porque o ecrã se via mal; Porque faltava papel; Porque a impressão tinha pouca tinta no papel; porque o ATM retia alguns cartões…depois ouvia pessoas estranhas aos meus serviços, que, demonstravam ter pura ignorância sobre os procedimentos básicos, a tecer informações sobre o seu funcionamento. Claro! Quase sempre as informações eram incorrectas! E não posso deixar de referir que a certa altura até a nossa morada indicavam a utentes do Multibanco, incitando-os a exigiram impossíveis de realizar.

Estes foram apenas alguns dos factores que quisemos salientar e que nos levaram a Pedir ao Banco para Retirar a ATM das Instalações, que igualmente decidimos fechar.

Assim, em termos de balanço final, somamos o rol dos diversos factores desde a falta de respeito, as críticas a ainda um fraco ou nulo crescimento de clientes na Agência.

Para terminar, referimos que ainda está presente nas nossas memórias o facto da maioria das Pessoas e Entidades de Picassinos que convidamos para estarem presentes na inauguração do espaço onde estava o ATM simplesmente não comparecerem, nem responderam ao nosso convite, e também não nos deram os habituais sinais de boas-vindas que julgo serem comuns nestas ocasiões. Logo nós tiramos as nossas ilações! E concluímos que o espaço Assurfinance dotado de ATM não era necessário nem querido em Picassinos, daí que achamos até alguma piada às conversas que nos chegam sobre os factos que nos levaram a acabar com o nosso espaço Assurfinance e do ATM que havia sido instalado e que repito, nós mandamos retirar.

O Défice das Contas Publicas

A ajuda externa antecipou a revisão das contas públicas e foi descoberto mais um buraco.

Em 19 de Fevereiro deste ano escrevia o “SOL” que: “ José Sócrates e Teixeira dos Santos vão utilizar o valor do défice de 2010 para contrariar a percepção de risco associada às contas públicas. O número definitivo ainda está a ser apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), para ser apresentado a Bruxelas em Março, mas, segundo apurou o SOL, o Governo antecipa que o défice fique em 6,9% do PIB, contra os 7,3%inicialmente previstos”.

A contrastar com o que acabamos de ler hoje, publicado às 22h31 no Jornal de Negócios e que diz: “Na sequência do pedido de ajuda externa apresentado por Portugal”, lê-se ainda no comunicado do INE, “houve necessidade de antecipar aquele calendário com o objectivo de compilar dados estáveis para 2010, que constituíssem o ponto de partida para as negociações em curso”.

De acordo com o INE, as duas equipas, portuguesas e europeia, “procederam a uma análise urgente daquelas questões, tendo sido todas elas clarificadas, sem haver necessidade de se proceder a revisões, com a excepção do tratamento a dar a contratos envolvendo Parcerias Públicas Privadas (PPP)”.O resultado dessa avaliação, que contou também com o apoio do Tribunal de Contas, foi um agravamento do défice público de 2010 em 871 milhões de euros, ou 0,5% do PIB. Este valor é basicamente equivalente ao investimento realizado em três PPP que passaram a ter portagens.

O défice público de 2010 passou a ser de 9,1% do PIB, cerca de 15,8 mil milhões de euros. O último valor apurado e enviado para o Eurostat a 30 de Março foi de 8,6% ou 14,9 mil milhões de euros.

Temos então uma correcção do Défice inicialmente divulgado de 6,9%, que foi alvo de correcção para 8,6% e afinal agora já vai em 9,1%. Onde vai parar?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

FMI - Já está em Portugal

Foi em Setembro de 2010, precisamente no dia 29, que o Sr. Ministro da Economia, afirmava ironicamente, "não fui ao aeroporto da Portela, se algum economista foi receber o FMI ou o convidou a vir, não foi o governo nem os economistas que eu conheço." Curiosamente quem tivesse feito algumas contas, saberia que em Abril de 2011 era o prazo limite para isso acontecer.

Seis meses depois temos a chegada do FMI em Portugal. Foi esta segunda-feira, ao início da manhã. Eles eram esperados para amanhã, terça-feira, mas por qualquer razão que ainda desconheço eles vieram mais cedo.

O Sr. Primeiro-Ministro, José Sócrates, já deixou uma garantia. “O governo assumirá a responsabilidade de liderar as negociações com as instituições europeias." Mas antes dizia à boca cheia que não era preciso o FMI e que ele não governava com o FMI. Julgo pois que não se vai Candidatar agora para as Eleições de Junho.

Quanto às negociações… eu questiono: Quais negociações?! As condições vão ser impostas por quem vai assumir o pagamento da nossa dívida, ou seja, nós Portugueses, vamos pagar pelos erros, asneiras dos Pseudo-Politicos, e eles que não contem mais historias, pois deixaram as contas do País em tão mísero estado que não estamos em condições de negociar nada!

Se tudo correr bem, Portugal poderá começar a receber o dinheiro para pagar as Dívidas a partir de meados de Maio. Mas os responsáveis europeus já fizeram saber que sem um entendimento sólido entre os principais partidos poderá não haver ajuda.

Como Português que sou, e por isso tenho orgulho, acho que independentemente dos credos religiosos, dos pensamentos e ideologias politicas e partidárias, devem os Portugueses unir esforços para com cabeça levantada produzir, trabalhar e conquistar novamente um lugar de honra no planta terra e não esquecer de nas próximas e futuras eleições premiar quem deve ser premiado, ou seja tentar eleger os verdadeiros Políticos, que são pessoas de bem ao serviço abnegado de todos os Portugueses.

sábado, 9 de abril de 2011

Multibanco

Em 24 de Novembro de 2008 escrevemos neste blogue que, PICASSINOS, passava a ter em funcionamento uma Caixa Multibanco (ATM).
A mesma entrava em funcionamento por carolice do Victor Gonçalves que tinha decidido abrir uma Agencia Assurfinance (Agencia de Seguros e Promoção Bancária - Externa) na Rua dos Fundadores, n.º 8–A em Picassinos, no mesmo sítio onde tinha funcionado a Papelaria Rumo que entretanto se tinha mudado para as novas e actuais Instalações.

O principal objectivo era servir a população, contribuindo com este serviço para o meio social em que habitamos.

Hoje, passados estes 2 Anos e quase meio (5 meses) vimos aqui para informar que o referido ATM vai deixar de funcionar neste local, em meados deste mês.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Até quando?

Este é o resumo das noticias que vamos lendo em todos os jornais com edição electrónica. Muito preocupante e até com alguma vergonha pelos dados que vamos lendo.
Vamos deixar alguns sinais que nos levaram a deixar aqui estes dados:
Os seguros contra o incumprimento da divida soberana portuguesa, a 5 e 10 anos, são hoje os que mais sobem no mundo, ultrapassando a Irlanda pela primeira vez nos últimos 7 meses.
As "yields" das obrigações portuguesas continuam a renovar sucessivos máximos históricos. Após os juros a cinco anos terem superado os 10%, foi agora a vez dos juros a dois anos superarem os 9%.
Hoje segundo o Jornal de Negócios, a agencia Moody’s cortou o "rating" da Parpública, Refer, RTP e CP, para reflectir a decisão que tomou em relação à notação financeira da República. Os "ratings" destas quatro empresas passaram para um nível considerado de "lixo".
Até quando?
06-04-2011