Segundo o jornal online “Correio da Manhã”, os juros exigidos pelos investidores para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois e a cinco anos estão esta terça-feira em máximos históricos no mercado secundário, ultrapassando a barreira dos 11,4%!.
Segundo o mesmo Jornal diário, pelas 09h11 desta terça-feira 26 de Abril de 2011, os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos transaccionavam, em média, nos 11,467 por cento, acima dos 11,466 por cento de segunda-feira, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg.
O 'spread' face à dívida portuguesa neste prazo atingiu hoje o máximo histórico de 973,2 pontos base!
Máximos históricos também para os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana a cinco que negociavam, em média, nos 11,498 por cento, face aos 11,493 por cento a que negociavam na passada segunda-feira, com um 'spread' de 888,6 pontos base. Já os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos negociavam, em média, nos 9,493 por cento, ligeiramente abaixo dos 9,500 por cento registados na segunda-feira.
No sábado, o Instituto Nacional de Estatística (IN) voltou a rever em alta o défice de 2010 para 9,1 por cento do PIB, um valor longe do objectivo traçado pelo Governo para esse ano, de 7,3 por cento. Em causa estiveram alterações na forma de contabilização de três investimentos realizados mediante Parcerias Público-Privadas (PPP): as concessões SCUT do Norte Litoral, Costa de Prata e Túnel do Marão.
O Eurostat já validou esta terça-feira o défice orçamental português de 2010 transmitido pelo INE fixando-o em 9,1 por cento do PIB.
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