O presidente do Eurogrupo avisa que o FMI poderá não contribuir na próxima tranche do empréstimo à Grécia que deveria dar entrada nos cofres de Atenas já em Junho.
Jean-Claude Juncker disse que os empréstimos do FMI obedecem a "regras específicas", entre as quais, a de que as transferências "só podem ser accionadas quando o país a ajudar financeiramente dá garantias absolutas que consegue pagar as dívidas nos 12 meses seguintes.
“Não creio que a Troika, chegue à conclusão de que essa garantia está dada” disse Jean-Claude Juncker referindo-se à garantia de refinanciamento da Grécia para os próximos 12 meses. E disse ainda que “Se o FMI não puder entrar com a sua parte, a Europa não estará em condições de o substituir”.
Também disse que “Se o Fundo Monetário Internacional não pagar a tranche da ajuda à Grécia, há uma pressão adicional para que sejam os países europeus a pagar a parte do financiamento que cabia ao FMI”. Mas Juncker, foi mais longe ainda e adiantou que “isso dificilmente resultará, porque em certos parlamentos como o alemão, o finlandês e o holandês, não estão preparados para o fazer”.
Esperamos que com este abanão a Grécia tome nota do perigo que corre, até porque já esta semana o ministro das Finanças grego, George Papaconstantinou, informou que se a Grécia não receber a quinta tranche da ajuda externa no valor de 12 mil milhões de euros até 26 de Junho, a Grécia entrará em bancarrota e com todos os inconvenientes que daí resultam.
Esperamos que Portugal não seja apanhado nas mesmas teias, porque as ajudas acabam-se e seguiríamos o mesmo caminho, em direcção ao abismo.
Para terminar deixamos aqui duas imagens da nacionalidade de Socrates (Filosofo Grego).
Sem comentários:
Enviar um comentário