terça-feira, 2 de setembro de 2008

Andamos a Reboque do Reboque.

A Reboque do Reboque, porquê?

Tenho dado neste blogue algum relevo às energias, no entanto não é só a energia influencia todo o sistema económico, também o sistema Politico intervêm na forma da confiança das economias mundiais. Quanto às consecutivas reduções, como uma ou outra alteração diária nas cotações do petróleo, nós ainda estamos longe de sentir os grandes efeitos dessa redução. Naturalmente que jamais teremos o preço do barril abaixo dos 70 Dólares, por isso não voltaremos a ter os preços dos combustíveis como tínhamos.
Infelizmente, e como já todos nós sabemos, andamos sempre a reboque do reboque, e isso vai atrasar em muito a recuperação dos nossos bolsos. Penso que as tão esperadas ou desejadas eleições nos EUA lá para o final do ano, vão mudar a confiança e as estratégias do sistema monetário. Penso que se, os Democratas ganharem, os principais sistemas bancários e financeiros irão como que receber uma nova lufada de ar fresco e teremos certamente grandes novidades.
Quem apostar em investimentos controlados nesses mercados internacionais, recolherá benefícios quase que imediatos, porém, nós por cá, e acreditando que os projectos de cimento vão em frente, mantendo obviamente a mesma estratégia governativa, provavelmente só dentro de 2 a 4 anos sairemos da actual situação de crise e entraremos numa velocidade de cruzeiro, mas mais devagarinho que os nossos parceiros da EU, e também, só nessa altura sentiremos os efeitos quer das eleições dos EUA, quer das Eleições que por cá se vão realizar e claro está dos projectos de cimento que estão na actual mira dos portugueses: Refiro-me principalmente ao TGV+Aeroporto.
Tudo seria mais rápido, se estivéssemos à frente, mas, como bem sabemos, em Portugal, só andamos a reboque do reboque dos da frente.
Bem que podíamos mudar isso! Todos nós ganhávamos e a nossa sociedade em geral não sofreria tanto. Basta um esforço adicional, e basta empenho e rigor nas decisões. Não há dúvida que os empresários, os gestores, os decisores com uma visão actual e voltada para o futuro obtém nestas alturas lucros avultados e se destacam da maioria. Basta seguir-lhes as pistas…
Sempre ouvi dizer que em tempo de crise se fazem fortunas. E isso é verdade.
Afinal já fomos os conquistadores do mundo, andamos à frente, e hoje andamos a reboque do reboque. Se pensarmos nisso, certamente que o nosso orgulho nos chamará a atenção e em vez de nos lamentarmos, colocamos as nossas mentes a funcionar de forma comum a pensar numa estratégia igualmente comum e depois é só deitar as mãos ao trabalho. Embora este trabalho deva ser feito pelos políticos que elegemos para nos governar, orientar e representar. Todos nós sabemos que infelizmente às vezes não é bem assim.
Um exemplo bem recente: Pequim e os Jogos Olímpicos. Sabiam que muitos dos projectos foram efectuados na Suíça, e estiveram alguns Portugueses envolvidos?
Porque deixamos uma maioria dos nossos profissionais fugir para outros países? Bem sei, que hoje os Países são uma limitação geográfica do Mapa, porque podemos em tempo real estar em todo o lado, dado que as comunicações assim o permitem. Entre outras, vamos usar essas ferramentas e esses meios para alcançar um lugar da frente?
Deixo aqui apenas um exemplo: O TURISMO
Não posso deixar de colocar estas fotos que tirei no domingo, quando fui tomar café com a minha mulher a S. Pedro de Moel. Quantas localidades têm esta beleza e este encanto? Que fizemos nós para atrair os turistas até lá? Que condições lhes damos? Seria importante pensarmos nisso!

Algumas imagens de S. Pedro de Moel

Casas tradicionais:


A Praia ( com bandeira Verde )





Ainda com espaço para sí !



A Beleza de uma localidade, onde Afonso Lopes Vieira, escreveu algumas das suas obras. Visite o museu.


A beleza desta costa, convida não só aos banhos nas praias, por isso permita que lhe sugira: Passeios a pé, de bicicleta. Encontra ainda locais para fazer piqueniques, respirar o ar puro, quebrar a monotonia ou livrar-se do stress do dia-a-dia.

A Praia da Concha:


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