domingo, 1 de maio de 2011

Portugal vai sair das ruas da amargura.

Tipo fecho do mês de Abril de 2011, lembramos alguns factos, relemos alguns artigos e em jeito de resumo podemos concluir que o nosso PM fartou-se de mentir e contar histórias da carochinha a todos os Portugueses e não só!

Não restam dúvidas que o das duas uma, ou é mesmo um actor ou um mentiroso compulsivo. Passou anos a criar ilusões anunciando que a crise nunca nos afectaria, e agora é o que se vê. Garantiu-nos que nunca se falou da necessidade de ajuda externa no Conselho de Estado, achando que o dever de reserva de todos os conselheiros o protegeria, mas, infelizmente a realidade o obrigaria, tivemos inclusivé vários a desmenti-lo.

Penso até que é preciso ter uma grande lata para ter gasto alguns dinheiros públicos sem qualquer sentido, ter atrasado o pedido de ajuda, aumentando assim os custos com juros e não só, e agora somos todos nós a pagar!

Jurou dois dias antes do pedido dessa ajuda que Portugal não precisava de qualquer empréstimo, e todos sabemos agora em que situação de falência o País está. Só ainda não sabemos qual é o tamanho do buraco “negro”. Agora com a troika o valor será certamente encontrado.

Mais, o ainda nosso PM, anunciou que jamais governaria com o FMI, e é o que se está a assistir? Até parece que o lugar de PM tem mel!

Mas o principal líder da oposição também nos mentiu. E, pior, deixou que essa mentira enganasse os portugueses. Disse, e deixou que muitos fizessem eco do que disse, que tinha sido informado do PEC IV de véspera com um simples telefonema, quando não só se encontrou pessoalmente com o PM para o negociar como o fez sem testemunhas. E enganou, também, quando garantiu que ia aproximar os políticos dos cidadãos e depois escolheu pessoas, ditas de independentes que a julgar pelas circunstâncias ainda na memória de todos das eleições presidenciais, acho nunca darão nome a uma rua na terra onde nasceram.

O Ministro das Finanças, Sr. Dr. Teixeira dos Santos, esse, não pára de mentir. Acho que aprendeu com o seu PM, pronto, bem vistas as coisas, nem se sabe bem quando falou verdade. Festejou a execução orçamental como se Portugal tivesse ganho o Euromilhões, e afinal agora está farto de dizer que Portugal não terá dinheiro depois do mês de Maio.

O Sr. Ministro da Finanças andou a falar que um governo de gestão não tinha autoridade para pedir ajuda externa, mas depois apareceu a contrariar essas informações todas. Mandou Bruxelas negociar com a oposição e foi desautorizado quer pela União Europeia quer pelo próprio primeiro-ministro. Acho que foi uma machadada na sua carreira política e agora percebeu que quem sempre apoiou o deixará cair e nem sequer faz parte das listas do PS nas próximas eleições.

Um aparte, o governo de gestão diziam, não tinha autoridade para pedir ajuda externa, mas teve autoridade para efectuar nomeações e promoções… Quando acabam com os tachos e panelas e passamos a ter apenas as pessoas indispensáveis para que este Portugal ande para a frente.

Ah! Quase me esquecia! O Sr. Dr. Fernando Nobre também mentiu, pois claro! Mas neste caso o problema é mais dos que nele acreditaram. Afirmou há 1 mês que não queria ter nada a ver com os partidos, enquanto almoçava e jantava com os Partidos. E não resistiu, como é óbvio, quando lhe acenaram com o segundo cargo da Nação, o que não pode estranhar-se de quem já foi mandatário do BE, Monárquico. Agiu como seria de esperar de quem tem ambições, e só os crentes dos seus apoiantes achavam que carregaria para o resto da vida com os 600 mil votos conquistados. Há 2 semanas veio numa entrevista no semanário “expresso” a dizer que se ele não for eleito para o lugar que lhe acenaram, “renuncio de imediato” .
Não é destas atitudes que Portugal precisa, não é deste tipo de Políticos que Portugal merece.

Sinceramente espero que a "troika", faça alguma limpeza e arrume a casa. Porque Políticos! Bem fico por aqui, cada um sabe o que deve pensar, pois lá diz o ditado popular: “presunção e água benta, cada qual toma a que quer”.

Agora cabe a cada um de nós darmos um pouco mais e com o nosso trabalho, com a nossa produção contribuir para um maior valor acrescentado e mudar eventualmente alguns dos nossos hábitos para que rapidamente, todos, em conjunto possamos contribuir para equilibrar as Contas do País e como sempre, ter orgulho desta Grande Nação PORTUGAL. Ter orgulho ser Português.

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